Mostrando postagens com marcador Ana Jacomo. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Ana Jacomo. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, março 14, 2012

Eu precisei percorrer muito caminho para entender que um dos maiores tesouros da vida humana, talvez o mais precioso, é a capacidade essencial de sentir amor e saber expressá-lo. E que boa parte das confusões, das discórdias, das invejas, das doenças, das armadilhas, surge da profunda dor que causa a temporária incapacidade de descobrir onde ele está.
Se você acha uma flor bonita, à distância, experimente olhá-la bem de perto. Muitos detalhes a gente só consegue perceber ao aproximar mais os olhos e o coração. Quando olhamos para algumas belezas conhecidas com a admiração e a curiosidade afetiva de quem olha pela primeira vez, garantimos porções extras de alimento para a alma. Uma das coisas mais perigosas que podem nos acontecer é perder a capacidade de renovar o próprio olhar. A vida da gente tem muito a ver com a nossa perspectiva.

sábado, fevereiro 25, 2012

Quando acho que sei, já mudei, mas ainda não sei. Quando acho que sei, já mudei, mas demoro a perceber. Fico lá, agarrada ao que já não é, chorando ou me encantando a partir de emoções que só fazem sentido para o que na maioria das vezes já deixei de ser. É quando menos sei que eu sinto mais. É quando menos sei que eu sei mais. É quando menos sei que eu sou com mais liberdade.

sexta-feira, fevereiro 10, 2012

Abençoados sejam os presentes fáceis de serem abertos. Os encantos que desnudam o erotismo da alma. Os momentos felizes que passam longe das catracas da expectativa. Os improvisos bons que desmancham o penteado arrumadinho dos roteiros da gente. Os diálogos que acontecem no idioma pátrio do coração. Abençoada seja a leveza, meu Deus.

quinta-feira, agosto 04, 2011


Não sabia se era possível juntar os pedaços, por onde começar, nem se o cansaço me permitiria movimentos na direção de qualquer tentativa.[...]O tempo passa. O fôlego retorna. Parece milagre, mas as sementes de cura começam a florescer nos mesmos jardins onde parecia que nenhuma outra flor brotaria. A alma é sábia: enquanto achamos que só existe dor, ela trabalha, em silêncio, para tecer o momento novo. E ele chega.