Os dias do silêncio
Não sei porque chegam os dias do silêncio.
Atam as mãos, a boca, a alma.
Há palavras paradas na voz sem caminho de saída.
Sei-as mas não as junto na única frase necessária naquela tonalidade certa.
As letras afogam-se em mim e afogam-me nelas.
Náufrago de mim procuro a luz da saída
Formo a palavra chave , a primeira que liberta o grito fechado.
Será assim (re)nascer?
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