terça-feira, novembro 06, 2007

Silvana Cervantes

Não sei em que lugar, em que tempo
Me perdi
Não sei bem onde
me deixei
Lembranças de um passado
Um futuro,
nem sei...
Sigo por seguir,
Vagueio no vento sem tempo
No espaço em espasmos
Cigana, profana, mundana
Sou maria, sou Ana,
Talvez Joana...
Sem eira nem beira
Na rabeira de um trem
Quer saber?
Eu não sou ninguém!

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