sexta-feira, agosto 03, 2007

Jorge Trindade

"Vivo os dissabores de minha vida.
Esperança: algo fictício a que me apego, para todo o dia ressucitar.
E como já dizia a grande poetiza:
como odeio a luz do sol, que revela até o possível...

Morte: como posso abraçá-la,
pois o que prometes é a incapacidade de expressar minha dor ad infinitum.
Sinto que a voluntária degeneração se faz possível,
pois a perspectiva do fim, que por enquanto não exige, não passa de uma ocasião ainda remota.

Será então que entendi a vida como uma contínua
e dedicada preparação para a morte?"

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